terça-feira, 21 de maio de 2013



A tristeza tem dias que toma conta do peito, infelizmente não acontece somente apenas o que queremos que aconteça. Nada vem fácil, há sempre uma dificuldade.  As mudanças estão presentes constantemente nas pessoas, na vida. Ah...tudo muda. Afinal, tudo pode acontecer! O silêncio seja amigo nos momentos de euforia, para que uma palavra errada não se torne motivo de ódio. Que o amor tome conta dos corações. Que o desespero se transforme em calma. Que a dor passe, que a ferida cicatrize, que a tristeza vá embora, que a felicidade permaneça. Que tudo aquilo que foi ruim seja esquecido, e o que há de melhor seja sempre lembrado. Os verdadeiros amigos permaneçam. A família seja a força. Os sonhos o motivo de luta. O perdão apague qualquer mágoa. E Deus seja o sustento!





                             


                                                                   Dayane Correa

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Bêbados Habilidosos

A banda "Bêbados Habilidosos" é Matogrossense e formada por ex-membros da extinta "Blues Band", tem como referência o ritmo nascido às margens do Mississippi nos Estados Unidos: o Blues.Aaaaaah o Blues!
É uma das bandas que mais representa o Blues no Brasil, isso devido a letras muito criativas e bem estruturadas, assim como riffs de guitarra perfeitamente construídos.
Nos shows a banda prioriza as próprias composições, mas não deixa de tocar alguns clássicos do Blues. As letras são criadas pelo vocalista,Renato Fernandes, que baseia fatos de sua própria vida na criação de suas músicas.

Em 2011 Renato ganhou um documentario chamado "Ele é o blues" produzido e dirigido por Kleomar Carneiro e Vinícius Bazenga.
São 22 anos de estrada, isso não é pouca coisa não!  A banda é formada por Renato Fernandes (Vocalista), Marcelo Rezende (Contra-Baixo), Rodrigo Paiva (Guitarra), Erik Artioli (Bateria), Júlio Bellucci (Saxofone) e Juninho Silva (Teclados).
Vale muito a pena escutar os dois trabalhos lançados pela banda, "Envelhecido 12 Anos" (2004) e "Embriagado ao vivo" (2005).Algumas músicas da banda podem ser baixadas gratuitamente no site PalcoMP3. Os caras são massas por demais!
 

Confere aí "Whiskey e Blues"!

Fontes: Mãe Wikipédia
Site Southern Rock Brasil

Luciana! 

domingo, 19 de maio de 2013

Conto de um fã: Paul McCartney


     Antes tarde do que nunca! Apesar de já terem se passado aproximadamente 1 mês e meio do show do Paul McCartney, vou dividir com vocês a experiência fantástica que vivenciei neste dia tão especial para mim, e milhares de fãs!   


     Tudo começou por um convite. Aproximadamente dois meses antes do fabuloso show do Paul McCartney fui surpreendida com o melhor presente que poderia ganhar: o ingresso do espetáculo! A surpresa foi tão grande que fiquei sem reação, mal pude dar um obrigado á altura do presente. Depois é claro, agradeci como podia, ou seja, ficarei em débito pelo resto da minha vida. Os dias iam passando, os preparativos a mil, mas eu mal sabia o que estava por vir. E o que eu não parava de pensar era: vou ao show de um Beatle! Pois bem, assim que faltava uma semana para a grande noite, eu estava extremamente ansiosa, comecei a perder o sono por ficar tempo demais deitada pensando em como seria a fantástica experiência, o que eu deveria levar, o que eu deveria comer, etc... Ah! E quem me deu essa passagem para a felicidade? No dia em que ganhei era apenas um amigo, no dia seguinte meu namorado, o lindo do Matheus.
     O local que assistimos o show foi em Belo Horizonte (MG), primeiro local da turnê “Out There!” daquele velhinho simpático. Passagem do dia 3 para o dia 4 de maio de 2013 não dormi coisa alguma, consegui me desligar um pouco das 2h30min da madrugada para acordar ás 4 da manhã. O despertador tocou e nada de preguiça ou “apertar o soneca”, fui direto para o banho na maior animação! Tudo estava pronto, mas mesmo assim conferi minha mochila no mínimo umas 10 vezes antes de sair, até notar que já estava em cima da hora (caso contrário, acho que estaria conferindo a mochila até agora). Eu e o Matheus fomos os últimos a entrar na caravana do rock, popularmente conhecido como micro-ônibus, com um atraso tolerável de 10 minutos. Sim, as 5h10min já estavam todos prontos, sentados em seus lugares, apenas a nossa espera (galera bem pontual). O motor roncou, a emoção era cada vez maior, e assim partimos rumo a grande BH.
     Saída pontual, chegada pontual: as 11h00min estávamos próximo ao estádio Mineirão, com um motorista aparentemente não costumado a rodar em cidade grande, fato perceptível pela quantidade de buzinadas que levamos dos carros da galera da capital. Ele deu uma “voltinha” desnecessária, até que acabou por estacionar no primeiro restaurante avistado por nós lá perto, com prazo máximo de meia hora para não comer, e sim, engolir o almoço. Macarrão goela abaixo, dentes brilhando, e claro, tinha que ter alguém que não estava no ônibus. O casal atrasou suave meia hora, mas tudo bem, foram retribuídos com uma “simpática” salva de palmas pelos outros companheiros de viagem, assim que chegaram esbaforidos.
     O motorista nos deixou em frente ao estádio aonde pegávamos os ingressos e a definição pra essa hora até o momento do show é: fila! Até que não demorou muito a retirada, mas depois desorientados orientadores nos fizeram dar a volta no Mineirão até que achamos a fila do local correto: pista! A fila já contava com cerca de 70 pessoas a nossa frente e por sorte, ainda conseguimos o final da sarjeta para sentar, no sol. Já eram 13h30min e faltavam nada menos que 3 horas e meia para que abrissem os portões. O jeito foi sentar, conversar, puxar papo com as gaúchas que riram bastante do sotaque mineiro propositalmente exagerado do Matheus e do Augusto (este é o amigo do Matheus). Não foi tão desconfortável como pensei que seria, o pessoal deitava no chão, sentava, levantava,dividiam a sombra, tudo sem muita frescura. O único problema é que não tinha banheiro! Poderia ser tranquilo se eu não tivesse me esquecido de fazer aquele “xixi” na hora do almoço, graças á correria. Bom, paciência! (E muita, depois de tomar bastante água). 17h15min abriram os portões, começou o desespero, a correria do pessoal a nossa frente, gente tentando furar fila (e muita gente), mas foram vaiados e impedidos de entrar. Logo em seguida mais uma paradinha, e outra fila. Aguardamos mais meia hora até que começou a ser solta leva de pessoas, o que provocou muita vaia da fila em que não estava na vez de ser liberada. Doce ilusão, nossa leva foi solta, demos uma acelerada no passo e: outra fila. Mais espera! Essa sim demorou, mais de hora! 18h30min começaram a soltar mais grupos e agora sim, essa era a ultima! Quase na nossa vez, ouço uma das seguranças/organizadoras do evento gritar: “Não pode entrar com comida”! E eu lá, com dois pacotes de salgadinho. As barras de cereal o Matheus “socou” no bolso, sim porque a primeira impressão é de que elas não caberiam ali, com tanta coisa que já tinha: câmera, celular, meu batom, carteira, documentos, etc. Santo foi o bolso do Matheus, não carreguei praticamente nada! Só mesmo a câmera, depois que entramos. Mas, voltando aos salgadinhos, o jeito foi abrir os pacotes, pegar aquela mãozada, enfiar tudo na boca, e ir pedindo para a galera pegar um e passar o que sobrou para trás. Já se foram os salgadinhos!



    Chegou a nossa vez. Detector de metais? Passei, óbvio. Reencontrei-os lá dentro, voltamos aqueles passos acelerados, um pouco mais de correria e finalmente, um banheiro! Nunca senti tanto prazer ao ver aquele quadradinho azul, paradinho, um banheiro químico, só me esperando. Ah, alívio! Fotos rápidas, copo de água com 200 ml por R$6,00. Sim, eu disse SEIS reais. Bom, quem esta na chuva é para se molhar, e quem esta no Mineirão é para gastar. Nem paguei essa água, inclusive, ainda devo uma água de 6 “conto” para o Matheus até hoje, e não faço a menor ideia de aonde posso encontrar uma dessas, e nesse preço (ainda bem). Com apenas três fileiras imaginárias de pessoas a nossa frente, ficamos quase encostados na grade, um lugar ótimo, dava para ver o palco todo, o Paul...tudo! Essa hora foi tensa! Ainda faltavam mais ou menos 2 horas para o show começar e acabei sentando no chão, junto com quase todo mundo, apesar de ficar em posição muito desconfortável. Era dor nas pernas, nas costas, não tinha como se endireitar. O tempo foi passando, o show marcado para as 21:30 e, as 21:00 começaram a passar os “slides” do espetáculo no telão. Pulei do chão e esqueci todo o cansaço e as dores nas quais eu estava sentindo. Não contei, mas há grandes chances de eu ter tirado mais fotos do telão de abertura do que do show, por pura empolgação.



     21h23min Paul McCartney entra no palco, ele se adiantou, e ai faltou ar! A plateia foi á loucura, dava para sentir o chão vibrar de tantos pulos. Era muita energia, muitos gritos e eu não fiquei de fora. Pulei, gritei e me descabelei como uma louca, não parava nenhum pouquinho. Dava para ouvir meu coração bater na passagem de uma musica para outra de tão alto que batia (mas não). "Eight days a week” emendada com “Junior´s Farm” foram as musicas que iniciaram a noite fantástica, e assim que meus pulos já estavam ficando em um ritmo controlado, veio “All My Loving” me levando novamente ao descontrole eufórico, nunca tinha sentido emoção como esta antes! Depois da magnífica apresentação, Paul McCartney conversou com a plateia afirmando que iria tentar falar mais português, e depois finalmente disse: UAI! O publico delirou, e provavelmente ele também. Não imagino e os outros lugares em que o Paul se apresentou fora tão bem recebido como em BH. É claro que os “Beatles” são um fenômeno mundial, mas, realmente não acho que nada se compara aquela noite. 
     Paul mandou musicas dos Beatles, musicas do seu novo disco, musicas dos Wings; é variou bastante. Mas claro que os melhores momentos ainda foram durante as clássicas! Foi quando cantou “Blackbird” que pude notar o quanto aquele era um momento mágico e especial. O telão ao fundo fez um jogo de imagens sensacionais enquanto o local em que ele estava no palco levantava, foi a parte mais linda! O céu sem estrelas dava a impressão de ser um ambiente qualquer, enquanto milhares de luzinhas dos celulares iluminaram todo o estádio causando a sensação de que por um único instante, a terra e o céu inverteram seus lugares. A mesma sensação foi com “Let it Be”e outras lentinhas. E quando tocou Mrs Vanderbilt, do Wings? Por mais estranho que pareça eu não conhecia essa musica, mas na hora do “O EO O EO” o pessoal empolgou muito, e eu entrei no mesmo ritmo. Ao final dessa musica todos continuaram cantando, e o velhinho teve que voltar ao pedacinho dessa canção para acompanhar o povão. 



     Quanto às homenagens! Passei a vangloriar “My Valentine”, musica do seu novo álbum composta para a sua atual esposa. Quanto a “Maybe I´m Amazed”, homenagem feita a Linda, não precisa nem dizer que foi um momento especial e muito tocante para todos! Empolgante a animado, fez a plateia pirar novamente voltando ao primeiro bis com “Day Tripper”, e eu, que não sabia a letra dessa clássica por inteira, fiquei gritando sons enrolados quando não me lembrava de algum trecho. (hahaha). Foi legal, garanto que ninguém notou. E quanto a John Lennon? Essa sim foi uma das partes mais profundas e fascinantes, que me deixou com o coração apertado, e foi como se eu fosse o próprio Paul sentindo falta do amigo John. “Something” para George Harrisson também foi sensacional, um dos sons que todos cantaram com muita vontade, e eu disse muita!Não da para esquecer também daquelas filhas da mãe sortudas! As meninas que começaram com a petição no Facebook “Paul vem falar UAI” foram chamadas ao palco, ganharam autógrafos, e claro, um abraço da simpatia em pessoa. Ah que inveja! Mas tudo bem, elas choravam tanto que duvido que conseguiram enxergar nitidamente a imagem do McCartney, pois era muita lágrima tapando a visão (esse é um daqueles argumentos que você utiliza para enganar a si mesmo). Quanto aos fogos de artifícios, foi outro momento quase inexplicável. O ápice de tudo aquilo que eu estava sentindo, a parte mais lembrada do show. Explodi de felicidade junto com todos aqueles foguetes. Finalmente, foi tocado “Golden Slumbers/Carry That Weight/The End” e Paul foi embora, deixando muita alegria, satisfação e saudade de um momento único e inesquecível.



     Assim que terminou o show me veio à tona todo o cansaço que eu sentia. Talvez a maior dor nas costas e na sola dos pés que eu já tenha sentindo, além da vontade imensa de tomar um banho e lavar o meu cabelo, que neste momento, se encontrava em estado lastimável. Bom, é claro que não tinha tempo e nem lugar para isso, então voltamos todos para a caravana do rock, na companhia do motorista sem noção e inexperiente que nos levou até o paraíso. Desci apenas na primeira parada para tentar me reconstituir, na medida do possível. Logo em seguida, dormi um sono pesado à viagem toda. Assim que acordei já estava perto do meu ponto de descida, e eu parecia ter sido transportada de outro mundo, de outra vida. Fica agora a lembrança do melhor presente que já ganhei, da melhor noite que já tive, do melhor show que já assisti, e da melhor companhia que já presenciei, pois sozinha nada disso teria graça. 







Maju!




segunda-feira, 13 de maio de 2013

Alexa Meade: A pintura na fotografia

Alexa Meade
Quando falamos em pintura, a primeira imagem que nos vem a cabeça é, tinta a óleo sobre uma tela plana. 
Alexa Meade é uma artista norte americana de 25 anos que mudou completamente essa nossa visão sobre a essa arte. Sua obra se encontra na interseção da pintura, fotografia, performance e instalação.

A artista já expôs em Nova Iorque, Baltimore, Washington, Berlim e Londres e cujo projeto Living Paintings tem sido amplamente divulgado na internet, e como já foi dito, não usa telas, apesar de suas obras parecerem quadros a óleo. Meade pincela diretamente sobre os objetos e modelos o que pretende retratar, criando a ilusão de pinturas vivas.

Com suas tintas acrílicas, tintas não tóxicas e seus ingredientes secretos, Alexa Meade pinta sobre a pele e roupas, tecendo uma segunda pele, até fazer com que seus modelos pareçam ter saído diretamente de um quadro, mas com o bônus de poderem interagir com o público, mover-se, posar num cenário real e também pintado para o momento da fotografia.


Diante destas ilusões de ótica que andam e falam, como reage quem vê? Com certeza com um fascínio e olhares incrédulos. Mas não é comum que a arte-final consiga devolver o olhar do observador, muitos ficam apenas de longe observando, só alguns corajosos se atrevem a fazer contato visual, porque é nos olhos dos seus modelos que subsiste a real humanidade, já que é a única parte que não pode ser pintada. Todo o resto é pintura.

Alexa Meade, que além de artista plástica, é também formada em Ciência Política pela Universidade de Vassar, viveu no centro político da América, Washington DC, estagiou no Congresso e, em 2008, foi assistente no gabinete de imprensa da campanha eleitoral do então presidente, Barack Obama, em Denver. 

Em pequena declaração Meade conta um pouco de sua história: 


Alexa Meade e sua obra "Jaimie"
"Em Washington, DC, eu tive a oportunidade de trabalhar como estagiária de imprensa no Capitólio todo o ensino médio e na faculdade. Mais tarde, eu trabalhava como funcionária de imprensa sobre a campanha de Obama. Ao passar meus anos de formação imerso no mundo dos políticos, me levei a uma fascinação com as possibilidades de refazer textos originais e acrescentando modificações superficiais que alteram profundamente a percepção. O que o público finalmente viu foi uma interpretação pessoal de uma medida da re-apresentação.
No meu trabalho atual, eu construir e, em seguida, fotografia sets de instalações efêmeras que apresentam um conjunto de objetos encontrados e modelos, que eu cobri em camadas de tinta acrílica. Eu pinto as superfícies dos seres humanos, os objetos materiais, e da arquitetura das instalações, de modo a recolher o assunto, do primeiro plano e plano de fundo para um plano contínuo. Eu apresento o meu efêmero retrato/performances como ambos, interativas ao vivo, bem como índices fotográfica permanente dessas experiências.
Usando tinta como uma máscara que imita os atributos de superfície dos meus materiais de origem, eu redireciono os códigos comuns de pintura e crio uma auto-referencialidade recíproca em que a referência envolve seu referente. A instalação do retrato/performance baseada no tempo é mediada através de fotografia, fornecendo um registro do ato performativo em que os códigos de representação/pintura e fotografia convergem."
 Algumas obras da artista: 
Blueprint
Blueprint em execução.
Transit
Mango Lassi
Mango Lassi em execução.
Espectacle
Nocturne
Activate
Flux
Alexa trabalhando:


Fontes: www.flickr.com/photos/alexameade
alexameade.com
           informaticahb.blogspot.com.br

Dantara!








terça-feira, 7 de maio de 2013

The Beatles ("we" love you yeah yeah yeah)

E aproveitando o clima feliz de pós show do Paul McCartney e aos amantes e simpatizantes de The Beatles,aqui vão algumas informações bem curiosas sobre o quarteto fantástico!E esperem mais um Conto de um Fã sobre o show do Paul McCartney,em breve,depoimento de uma nemesiana,Maju!Confere aí!


 1) No filme “O selvagem da motocicleta”, o ator Lee Marvin refere-se às garotas motociclistas como “beetles”. O adolescente John Lennon assistiu ao filme e decidiu que sua banda teria o nome de “Beatles”.

2) Paul fez a música “Hey Jude” para Julian, filho de John.foi o maior sucesso dos Beatles e vendeu 5 milhões de cópias no mundo em apenas 6 meses. Nos EUA ficou durante 9 semanas em primeiro lugar.

3) "J'ai guru deva om" na música "Across the Universe" significa uma frase em sânscrito, e depende de uma interpretação pessoal. Uma das possíveis traduções é "glória ao mestre" ou "eleve o seu mestre espiritual". "Ommmm" é o som do universo. Esta frase é um mantra adotado por Lennon.

4) John Lennon e Paul McCartney aprenderam a tocar piano com a mesma professora.

5) A banda começou tocando em um clube alemão tinha um elefante grande voltado para a rua para simbolizar a Índia. Ele tocaram lá por quase um ano. Moraram nos fundos de um velho cinema, o Bambi Kino. O quarto ficava numa antiga lojinha e não havia nada além de paredes e concreto. Nem aquecimento. Eram apenas dois beliches, sem cobertas. A região era cheia de travestis, prostitutas e gangsteres.

6) Paul McCartney sonhou com a melodia de “Yesterday”. Seu título provisório foi “Scrambled eggs” (Ovos mexidos) e a banda passou um bom tempo sem fazer nada com a música. Hoje é uma das canções mais tocada de todos os tempos.

7) George foi chamado a integrar os Beatles inicialmente tocando baixo, visto que Paul e John tocavam guitarra. Mais tarde Paul assumiu o baixo.

8) Ringo Starr sangrou as mãos durante a gravação de “Helter Skelter” (1968). Charles Manson, um psicopata e seu bando escolheram-na como hino e culparam a letra pelos assassinatos que cometeram em 1969.

9) Paul é um excelente baterista, talvez tecnicamente comparável ou superior a Ringo. É de Paul a bateria em "Back in the USSR".

10) John quis colocar Hitler entre os personagens da capa de "Sgt Pepper".

11) Os solos em "While My Guitar Gently Weeps" são de Eric Clapton e não de George Harrison.

12) A música "Sexy Sadie" é uma crítica ao líder espiritual hindú conhecido por Maharishi. Os Beatles viajaram à índia para ouvir os ensinamentos do líder juntamente com um grupo de amigos. Lá chegando notaram que o guru estava mais interessado em Mia Farrow (mais tarde esposa de Wood Allen) que em assuntos transcedentais.

13) Em Liverpool, há uma tradição de se reunir bandas covers dos Beatles. O fim de agosto marca o auge e a cidade é invadida por cerca de 200 grupos que se revezam em mais ou menos 30 diferentes palcos.

14) Ringo Starr começou sua carreira como Richard Starkey. Quando estava na banda Skiffle, o lider Rory Storm o apelidou de “Rings” por que o músico estava sempre usando muitos anéis (ring em inglês). Storm mudava as vezes para Ringo para que soasse como um caubói e a ideia pegou.

15) Já foram lançadas quase 400 biografias dos Beatles.

16) Os Beatles afirmaram que não há signficado nenhum em especial em "Come Together" .A letra é apenas uma coletânea de frases sem sentido.

17) O estilo da letra remete à Obra de Lewis Carrol (escritor de "Alice no País das Maravilhas"). "Walrus" significa leão-marinho. Segundo depoimento de Lennon a música é uma brincadeira, um desafio proposital e impossível às pessoas que tentam descobrir significados nas letras. Ao final da música há alguma citações a "Rei Lear" de Shakespeare. A música também era considerada uma das provas da morte de Paul.

18) "Strawberry Fields Forever" era o orfanato de Liverpool. Lennon costumava ouvir a banda do orfanato.

19) Em 1965, durante uma visita a Toronto, um dos policiais responsáveis pela segurança da banda era um Sargento chamado Pepper.

20) A bizarra "You Know My Name (Look Up The Number)" é a música favorita de Paul.

E a mais nova é que a PUC-RIO abriu inscrições para um curso de extensão sobre a história e carreira dos Beatles. Intitulado "Beatles: História, Arte e Legado", o curso faz parte do Departamento de Letras da Universidade.
 A interpretação pode ser diferente mas, "Beatles é Beatles.Bom e ponto".

Fontes: Site Eu Vi Ali

Site Wisplash

Jornal Estadão

Luciana!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Conto de um Fã: The Cure

The Cure
 E começa o Conto de um Fã!

É fácil lermos uma reportagem qualquer e termos a perpectiva de como foi o show.Mas esses meios de comunicação geralemente são imparciais e contam como foi a experiência "para os fãs".Isso porque o repórter bontinho não teve que correr,esperar,suar,levar uns tabefes de uns ou outros,ficar sem tomar banho na fila e mucho más só para poder ver seu ídolo de pertinho.Aqui no Conto de um Fã,além de você ter a oportunidade de compatilhar com os rockeiros de plantão como foi a sua experiência,você poderá ler os causos e acasos de outros fãs!Tipo, "Cara,não acredito que ele fez isso pra c hegar mais perto do palco" ou whatever.Pra começar arrebentando a boca do balão,o Matheus Mendes Schlittler,foi em Abril no show do The Cure que teve aqui no Brasil!

É  a terceira vez que eles voltam ao Brasil,onde fizeram shows em São Paulo,Rio de Janeiro e Belo Horizonte.Quer saber mais sobre o show que durou 3h e 20 com um setlist do doidão do Smith de 40 minutos?
Saca o depoimento do Matheus!
                                                            

                                                           Matheus Mendes Schlittler
 

"Cheguei às quatro horas na fila, justamente a hora que marcava a abertura dos portões. E já tinha muita gente por lá, mesmo na fila da pista premium. Já na fila vivenciei vários fatos de alegria, que seriam muitos ao longo da noite. Pegar um exemplo, o reencontro de dois amigos de longa data, que por pura coincidência, se encontraram na fila. Ouvi muitas pessoas falando que estiveram presentes nos outros dois shows do Cure no Brasil. E todos estavam ansiosos. Enfim, entramos. Na companhia do meu pai, já pegamos um lugar de mais ou menos dez metros de distância do palco, pra não ficarmos espremidos. Às seis horas, começou a primeira banda de abertura, o Loud Music, que fez muita galera balançar a cabeça por meia hora, show fantástico. Às sete, a segunda banda de entrada, a qual não me recordo o nome, entrou, fazendo seu som extremamente experimental, todo instrumental e, em horas, até meio desarmônico. Não agradou muito ao público, mas pelo menos todos sabíamos que iríamos testemunhar, logo logo, um dos melhores shows das nossas vidas. Às oito horas, as luzes se apagaram, pra delírio da galera. Dois minutos depois de muita fumaça, o baterista Jason Cooper finalmente deu as caras. Poucos segundos depois, Robert Smith, Simon Gallup, Roger O'Donnell e Revers Gabrels apareceram, começando a tocar Intro, música que fez arrancar diversos gritos e um coro lindíssimo da plateia. Logo após, veio High, mostrando que todos que estavam lá iriam fazer um show excelente. A próxima música que marcou muito foi Lovesong, que fez todos, inclusive meu pai, dançar e cantar muito. Na sequência, com In Between Days e Just Like Heaven, foi provavelmente um dos momentos que o público mais respondeu, cantando fervorosamente as duas. Não vou mentir, mas as lágrimas não me pouparam em Just Like Heaven. Outra música que fez muito grandalhão de dois metros de altura abrir a boca pra chorar foi Pictures of You, com uma introdução lindíssima. O show teve com sequência Lullaby, na qual o vocal Robert Smith variou um pouco, não cochichou, mas cantou sua letra com fervorosidade. Fascination Street também agitou muito a galera. Mas não era só a galera que estava se divertindo: o próprio Robert, conhecido por ser extremamente tímido, até soltou danças, sendo ovacionado pelo público a cada arriscada de passos de ula ula. Outra faixa que me marcou muito foi A Forest, por essa ser uma das minhas preferidas. Contou com uma introdução maior do que a original, que deixou todos de queixo caído, mas nunca deixando o coro de lado. O próximo momento marcante foi o de Shake Dog Shake, que fez muita gente pular. Mas a música que, de fato, fez mais gente pular e gritar (provavelmente soltou muita lágrima de marmanjo) foi Friday I'm In Love, uma das faixas mais conhecidas do grupo inglês. Nessa primeira parte do show, outro momento que me marcou foi em Wrong Number, que contou com um solo incrível executado por Reeves Gabrels, mostrando sua qualidade como instrumentista e improvisador. O primeiro ato acabou, depois de duas horas e meia sem parar, com End.
Depois do suposto fim, o Cure voltou novamente, com mais um momento surpreendente: Robert estava tão a vontade nas terras brasileiras que chegou a soltar uma piada, algo como "Calma, galera. Eu só fui no banheiro, mas eu to de volta." Esse segundo ato contou com três músicas, todas do álbum Kiss Me Kiss Me Kiss Me (The Kiss, If Only Tonight We Could Sleep e Fight), que levou os fãs mais árduos ao delírio. Como não tinha conhecimento muito certo sobre esse CD, fiquei na minha, admirando e apaixonando cada vez mais pelo som da banda.
O último ato contou com dez músicas, e certamente os maiores hits. Começou por uma não tão famosa (Dressing Up), mas depois soltou The Lovecats, Caterpillar, Close to Me, Hot Hot Hot!, Let's Go To Bed, Why Can't I Be You?, Boys Don't Cry, 10:15 Saturday Night e Killing An Arab. No momento de Dressing Up, foi mais um momento pra levar os mais fanáticos para o delírio. The Lovecats foi cantada em um coro só, principalmente no refrão. Caterpillar e Close to Me foram hits que fizeram muita gente dançar e vibrar. Em Hot Hot Hot!, mais freneticismo dos fãs. Let's Go To Bed fez todo mundo sair dos seus lugares e começar a balançar o corpo inteiro. Mas pra mim outro momento marcante foi em Why Can't I Be You: deu pra ver que o próprio Robert estava impressionado e emocionado com a resposta da galera, da onde eu estava (muito perto do palco), ouvia-se muito pouco a voz do cantor, apenas o coro. Boys Don't Cry, o hit dos hits, fez até os mais cansados cantar arduamente. Em 10:15 Saturday Night, outra pérola, tivemos novamente momentos de euforia. Mas infelizmente, já estava chegando no fim: Killing an Arab veio pra arrasar e rasgar tudo, como a última música.
Sobre o show, posso dizer que foi o efeito de luz mais fantástico que já vi na minha vida, dando climas perfeitos às músicas (por exemplo, em A Forest acenderam-se luzes roxas e verdes, dando, literalmente, um clima de uma floresta gótica). Foram três horas e meia de hit atrás de hit, sem faltar nenhum. Na minha modesta opinião, eles poderiam tocar, ou antes ou depois de Wrong Number, a faixa Never Enough, mas no fim, não fez falta. Tenho apenas 15 anos de idade, ainda tenho muito show pra ir. Mas tenho certeza absoluta que esse, sim, foi, e vai ser, um dos melhores shows da minha vida."

Fontes: Matheus!
Música Terra
                                                                           
                                                                           Luciana!